terça-feira, 10 de fevereiro de 2009




O Multiplicar da Ciência e a Expansão do Pecado






A BÍBLIA DIZ: "Quando todos os povos ouviram o som..., se prostraram... e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado." (Daniel Cap.3 Vs.7).


Atualmente, o mundo, praticamente, de um modo geral, tem vivido debaixo de um sistema imposto pelo adversário. A falsamente chamada ciência (I Tm 6:20) tem se multiplicado de forma a facilitar a vida aqui na Terra. Mas, com isso, também, vêm os prejuízos: o pecado que um comete aqui é conhecido pelos que estão em sua volta, e, também, pelos que não estão. A moda, a sensualidade, a violência, o roubo, a idolatria e a blasfêmia, por exemplo, que são cometidos em um ponto do Planeta, por todos os outros são mostrados; são aprendidos e praticados por onde a informação passa. Difunde-se, pois, o pecado sob toda forma.

Enquanto o profeta Daniel falava sobre o multiplicar da ciência (Dn 12:4), o Senhor Jesus vai mais além, e, como se não significasse apenas isso, falou sobre o multiplicar da iniqüidade ou pecado (Ler Mateus 24:12).

Estamos, hoje, em um mundo globalizado, e até o pecado entrou no processo de globalização. Não poderia ser diferente: tudo projetado pelo inimigo! É profético!!!
Para chegarmos a esse período chamado Globalização o mundo passou por três fases. As seguinte:
1ª fase: multiplicar da ciência;
2ª fase: expansão comercial, política e religiosa (“... e até almas humanas negociavam.” Ap. 18:13);
3ª fase: informação digital – intercâmbio rápido e preciso, para todas as partes.
 Nesta 3ª fase percebemos a difusão do pecado e sua multiplicação. Este, então, é o período em que a maldade está em torno de seu grau mais elevado, denominado na Palavra de Deus como sendo “das mais densas trevas” ou “da meia noite”, que antecede a Volta de Jesus.

No capítulo 3 do livro de Daniel, temos informações mui preciosas sobre essa expansão do pecado, nos últimos tempos. Vejamos.
O Capítulo fala que durante o reinado de Nabucodonosor, na Babilônia (Séc. VI a. C.), este rei, fez uma imagem de ouro que tinha sessenta côvados de altura e seis de largura, e a levantou no Campo de Dura, na província de Babilônia. O rei chamou todos à adoração da imagem. Então, o arauto apregoava (versos 4 e 5): “ordena-se (impõe-se) a vós outros, ó povos, nações e homens de todas as línguas: no momento em que ouvirdes o som... vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou.” Notemos o seguinte:
- arauto (meio de comunicação da época) – meios de comunicação;
- o arauto informa: “ordena-se, ó povos, nações e homens de todas línguas...”. Esta informação do arauto dirigida, como que, de uma só vez, a povos, nações e línguas, e, portanto, globalizada, aponta para a era da informação digital, dos últimos dias;
- “...vos prostrareis e adorareis a imagem...” – o inimigo quer ver todos, inclusive os servos de Deus, prostrados diante daquilo que ele tem criado no mundo;
- local da imagem: Campo de Dura – ao alcance de todos; de fácil acesso;
- quem a levantou? Nabucodonosor (inimigo) – rei da Babilônia (mundo);
- quem não se prostrou: “uns homens judeus...: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego”;
- Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – servos de Deus; igreja fiel; ela não se prostra.
 Nabucodonosor chamou à sua presença estes três servos, e, furioso, disse: “se não a adorardes, sereis, no mesmo instante, lançados na fornalha de fogo ardente.”.


O inimigo é prepotente. Para não dar fuga para os servos, disse: “sereis, no mesmo instante (isto è, como que para não dar tempo para os servos orarem por livramento, ignorando que a nossa oração é no coração e em qualquer lugar), lançados na fornalha.”. Os servos viviam em oração; não temeram a ameaça do rei. Estavam preparados para viver e, também, para morrer, por amor ao Deus Vivo. Por isso, foram, por Ele, poupados. Muitos, nesta hora, têm consagrado em suas vidas aquilo que o rei deste mundo tem levantado. Têm se espelhado na imagem e no modelo de vida, estabelecidos por ele, na Terra.

Tudo chega às pessoas, hoje, com muita facilidade: via internet, rádio, tv, livros, revistas, jornais, etc.; agilizando o trabalho do adversário. Enquanto isso, o Senhor convoca os seus verdadeiros servos para serem conforme a Imagem de Deus, à Imagem e Semelhança de Deus, ou seja, segundo o modelo (imagem) de vida que Deus nos tem mostrado a cada dia. “Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado.” (Êxodo 25:40).

Diante da imagem do sexo, do modismo, da violência, da idolatria, do roubo e da blasfêmia, desenvolvida no mundo, multidões, em todo o planeta, têm se inclinado e se prostra, ao som de toda sorte de música, ou seja, tudo é feito para o louvor do adversário da nossa alma e não de Deus; porque são inclinações contrárias a vontade do Senhor. E Jesus deixa bem claro, em João 15:19, um alerta, para a Igreja: “Vós não sois do mundo.”. Daí, o porquê, de não seguir esta imagem, do rei.

O ouro, do qual a imagem era formada, mostra que o inimigo investe alto, para o estabelecimento de seus maléficos projetos, no mundo.

Disse Nabucodonosor, aos servos do Senhor: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (vs.15). Responderam eles: “Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder.” – A Verdade é guardada em nosso coração, não lançamos aos porcos as nossas pérolas nem damos justificativas desnecessárias da nossa fé (“nós não necessitamos de te responder”).
Eles guardaram, entre si (em Espírito), a Verdade. O SENHOR os livrou, lá dentro da fornalha de fogo (provação). Vemos isto nos relatos do rei, após ter lançado os três (Sadraque, Mesaque e Abede-Nego) na fornalha (vs.25): “Vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro da fornalha de fogo, e sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses (referência ao Filho de Deus – Jesus)”.

Somente o Filho de Deus pode nos livrar na hora da maior provação - Grande Tribulação (fornalha aquecida sete vezes mais – vs.19), pois foi o Único a superar todos os tipos de situações e tentações, no mundo. Glórias a Jesus!!!

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